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Unidade 2 – Crescimento Econômico

Jan 17, 2016 by alefbitch
Caro aluno, você deve se lembrar que finalizamos a Unidade I com um vídeo que explorou a questão do crescimento do PIB brasileiro em 2011. Podemos verificar pelos noticiários econômicos que a preocupação com o crescimento econômico tem suscitado adoção de diferentes medidas de política por parte dos governantes de diversos países. Entender as questões sobre crescimento econômico é o que estudaremos nesta web aula.



1 Crescimento Econômico

Na teoria econômica o crescimento econômico de um país deve ser medido em longo prazo. Neste contexto ele passa a ser entendido como aumento contínuo da produção agregada real.

Porém, os estudiosos do crescimento econômico admitem que ele ocorra dentro de um marco legal no qual três instituições são cruciais na geração de incentivos para promover o ambiente favorável ao crescimento. São elas: os mercados, os direitos de propriedade e a intermediação monetária.

Os três estão interligados da seguinte maneira: os mercados garantem que haverá eficiência, pois a tendência ao equilíbrio entre as quantidades ofertadas e demandadas eliminará tanto o excesso quanto a escassez nos diversos mercados (produtos, serviços, trabalho, moeda, etc.), mas para que isto ocorra é necessário ter um marco jurídico legal que estabeleça os direitos e obrigações dos envolvidos para que qualquer conflito possa ser resolvido dentro deste marco legal. Desta forma agiliza-se o processo de tomada de decisão por parte dos agentes econômicos (empresários, governo, trabalhadores, instituições, etc.), além disto, a existência da moeda facilita as transações de compra e venda nos mais diversos mercados.



LINKS

Para conhecer os mercados estudados na Macroeconomia e o que é estudado em cada um deles você pode ler o texto: Macroeconomia disponível em

http://www.brasilescola.com/economia/macroeconomia.htm



Assim, na medida em que as economias crescem é necessário desenvolver incentivos para que as trocas, a produção e o consumo continuem sendo estimulados na economia. Na atualidade a grande maioria dos economistas concorda que as fontes de crescimento econômico, são elas:

- Investimento e Poupança;

- Capital Humano;

- Tecnologia.

Nas linhas abaixo vamos explorar um pouco cada uma destas importantes fontes de estímulo do crescimento econômico.

Em economia o investimento considerado é aquele que permite aumentar a capacidade produtiva do país. Assim, a aplicação de capital/dinheiro na compra de meios de produção como máquinas, equipamentos, infraestrutura que serão utilizados para produzir outros bens e serviços para o consumo final, e que por isto recebem o nome de bens de capital, é chamado de investimento produtivo. Então, o investimento refere-se ao uso do capital dinheiro para adquirir bens de capital. Porém, para que o investimento se realize é necessário que a taxa de lucro proporcionada por ele supere a taxa de juros da economia e que existam fontes de financiamento.

Uma das fontes de financiamento do investimento é a poupança. Existe uma controvérsia entre clássicos e keynesianos sobre a origem da poupança e função da taxa de juros. Para os clássicos a poupança surge somente da renda não gasta e ela será tanto maior quanto maior a taxa de juros. Para os keynesianos numa economia monetária a poupança surge como resultado da demanda por investimento, e para investir é necessário ter fontes de financiamento que podem ser recursos da poupança, da emissão monetária e do crédito.

Neste contexto a taxa de juros passa a ser um determinante fundamental do comportamento dos investimentos. De qualquer forma, podemos concluir que, a taxa de juros é o elo entre poupança e investimento e por isto mesmo é sempre difícil para os governos controlar a taxa de juros de forma que ela não seja tão baixa que desestimule a poupança e nem tão alta que desestimule os investimentos.

Outra importante fonte de estímulo ao crescimento é o capital humano.

Em linhas gerais este refere-se às características chamadas de habilidades e competências do trabalhador que resultam na capacidade de produzir trabalho que gere valor econômico. Estas características são adquiridas pelo trabalhador por meio da educação e da experiência. Na prática o que diversos estudos científicos indicavam é que os países considerados desenvolvidos têm trabalhadores mais qualificados e associaram a qualidade deste capital humano ao nível de crescimento econômico e elevada renda per capta dos mesmos.

Uma outra importante fonte de estímulo ao crescimento econômico é a tecnologia. Nas palavras de Sandroni ela pode ser definida como:

Ciência ou teoria da técnica. Abrange o conjunto de conhecimentos aplicados pelo homem para atingir determinados fins. As inovações tecnológicas determinam, quase sempre, uma elevação nos índices de produção e um aumento da produtividade do trabalho (SANDRONI, 1999, p. 594).

Em economia, a face mais importante da tecnologia é que ela representa o estado atual de nosso conhecimento que é utilizado para combinar recursos para produzir os bens e serviços desejados. Em suma, ela constitui o nosso conhecimento do que pode ser produzido. Normalmente nosso acesso a tecnologia aparece expresso pelos produtos e serviços que são colocados à nossa disposição, por exemplo, da escrita manual, passamos à máquina de datilografar e deste para os computadores; do telefone fixo, passamos a ter telefone sem fio e depois ao telefone celular.

O importante é que a tecnologia está presente em todas as áreas do conhecimento sendo utilizada de maneira cada vez mais intensa seja para criar, desenvolver ou aperfeiçoar produtos, processos e serviços. Quanto mais desenvolvido é um país maior o volume de tecnologia que ele dispõe para produzir os bens e serviços. Aliás, a tecnologia é uma importante fonte de agregação ou adição de valor aos bens e serviços.



PARA SABER MAIS

Valor adicionado é o valor que se adiciona a um produto em cada etapa de seu processo de produção. Refere-se ao valor que foi realmente criado pela empresa após a utilização dos insumos e matéria prima para produzir um bem. De outra forma é o valor do produto depois de descontado o gasto com aquisição de insumos. De maneira geral podemos dizer que os produtos do setor agrícola geralmente tem menor valor agregado que os produtos da indústria, principalmente os produtos de alta tecnologia.



APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

Para estudar com mais detalhes o crescimento econômico você deve ler o Cap 17 do livro Princípios de Economia do autor Francisco Móchon publicado em 2007, disponível na Biblioteca Digital Pearson.



QUESTÃO PARA REFLEXÃO

Muito bem, agora que você consegue entender melhor as questões ligadas ao crescimento econômico talvez esteja se perguntado: Por que as economias não crescem sempre?



2. Os ciclos econômicos e suas fases

Na Web aula 1 você assistiu ao vídeo explicativo da Grande Depressão de 30, pois bem ela foi a primeira grande crise das economias modernas. O que ela trouxe de lição foi que as economias capitalistas atravessam fases de expansão e períodos de contração da atividade econômica. Estas fases são chamadas de ciclos econômicos e são definidos como:

Flutuação periódica e alternada de expansão e contração de toda atividade econômica (industrial, agrícola e comercial) de um país ou de um conjunto de países. Um ciclo típico consiste num período de expansão econômica, seguido de uma recessão, de um período de depressão e um novo movimento ascendente ou de recuperação econômica (SANDRONI, 1999, p. 97).

Estudar os ciclos é entender as variações no produto no curto prazo. Os ciclos econômicos recebem diferentes classificações de acordo com sua duração. Assim, um ciclo de curto prazo, também conhecido como ciclo de Kitchin, dura de 3 a 4 anos. Um ciclo de médio prazo, também conhecido como de Juglar, dura de 7 a 11 anos. Um ciclo de longo prazo, também conhecido como de Kondratieff, dura de 50 a 60 anos como, por exemplo, a Revolução Industrial. O nome dos ciclos é homenagem prestada a seus pesquisadores Joseph Kitchin, Clement Juglar e Nikolai D. Kondrantieff.

Como vimos pela definição os ciclos são compostos por fases. A fase de expansão econômica é também chamada de prosperidade e representa o ponto máximo do ciclo. Durante esta fase os preços crescem de maneira desigual em relação aos custos. Esta elevação dos preços pede um aumento do dinheiro em circulação, o que aumenta os depósitos bancários e dos lucros que se convertem em mais investimento aumentando o ritmo da produção. Na fase de recessão ocorre uma ruptura e o processo de produção se contrai culminando em baixa da produção e do emprego, há uma falta de confiança no mercado. Na fase de depressão é um período de produção mínima no qual a relação preço-custo está em desequilíbrio. Na fase de recuperação ocorre um movimento de aumento da atividade econômica, da produção e do emprego. As fases dos ciclos podem ter diferentes explicações. Vamos tomar como exemplo a fase de crise da economia americana conforme você pode ver no vídeo.

Depois que a crise, entendida como recessão, tem início uma série de fatores pode agravá-la ainda mais, conduzindo a uma depressão. Continuando com o exemplo da economia americana vamos ler um texto que explica especificamente a Crise Financeira e o mercado imobiliário.

Muito bem, agora que você entendeu como foram criados os produtos financeiros que utilizam as hipotecas como garantia e como a venda destes produtos espalhou a crise de inadimplência do setor imobiliário para o restante da economia, vamos entender como esta crise se espalhou e afetou as demais economias assistindo ao vídeo.

Existem diversas teorias que buscam entender esta passagem para que a partir de então possam propor alguma alternativa que permita amenizar as flutuações cíclicas da economia. Para Sandroni pode-se dizer que:

Uma explicação genérica dos ciclos é que, sempre que a demanda total de bens e serviços é menor do que a necessária para manter a produção no seu nível de desenvolvimento, há queda na produção e no emprego. Isso pode ser provocado pela tendência crônica da economia a uma superpoupança (ou subconsumo) ou por uma escassez de investimentos para preencher a insuficiência da demanda. Iniciada uma fase de recessão, a redução tende a ser cumulativa, com queda dos preços, esgotamento dos estoques,  adiamento de investimentos e subconsumo. Mas, em determinado ponto, há necessidade de substituir os estoques e equipamentos desgastados, ainda que apenas para manter os baixos níveis da demanda de bens de consumo (SANDRONI, 1999, p. 98).

O fato é que os estudos sobre ciclos econômicos utilizam-se das fases para estudar ciclos específicos de tal forma que os estudos são de crise a crise ou de recuperação a recuperação, caracterizando um estudo do ciclo completo com as quatro fases. Agora convido-o a ler nosso aprofundando o conhecimento para estudar com mais detalhes o ciclo econômico.

APROFUNDANDO CONHECIMENTO

O estudo dos ciclos econômicos pressupõe o entendimento de diversas questões em especial as teorias dos ciclos econômicos e seus desdobramentos. Neste ponto você deve ler o Cap 16 Ciclos econômicos: flutuações da produção e do emprego do livro Princípios de Economia do autor Francisco Móchon, publicado em 2007, disponível na Biblioteca Digital Pearson.



Agora que concluímos o estudo sobre os ciclos econômicos e crescimento econômico, vamos avançar para o estudo do nosso próximo item. Nele vamos discutir os ciclos e o mundo dos negócios, vamos lá...

3. O ciclo de negócios no Brasil

No momento em que comentamos sobre as fases do ciclo, quando você olhou para realidade que o cerca percebeu que as fases do ciclo não são iguais para todos os setores e empresas. Em alguns momentos considerados de crise para a economia, você pode ter observado que as pessoas continuavam fazendo filas nos supermercados.

Isto ocorre porque dentro de um ciclo de negócios podemos identificar as variáveis de acordo com sua reação ao ciclo econômico. Assim,

É possível caracterizar as variáveis macroeconômicas de acordo com a direção que seguem ao longo do ciclo. Ou seja, aquelas variáveis que aumentam quando o nível de produto (renda) aumenta, são denominadas “pró-cíclicas”; aquelas que diminuem, são tidas como “contra-cíclicas”; e aquelas que não apresentam um padrão definido ao longo do ciclo são denominadas “acíclicas” (o mesmo raciocínio é válido para reduções do nível de produto) (MAGALHÃES, 2000, p. 2).

Na economia de maneira geral são variáveis pró-cíclicas, isto é aumentam quando o produto aumenta, a produção industrial, o emprego, os lucros dos negócios, o nível de preços, a taxa de juros. Existem as variáveis com ligação menos intensa com o ciclo tais como: produção agrícola, preços agrícolas, produção de recursos naturais, bens não duráveis (como alimentos e vestuário), taxa de juros de longo prazo. São variáveis contra-cíclicas, isto é diminuem enquanto o produto aumenta, os estoques, o desemprego, o nível de falências. São consideradas acíclicas as exportações.

Agora que vimos alguns conceitos básicos de ciclo de negócios apresentamos na figura 2 que apresenta o resultado de um estudo desenvolvido pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos da FGV.

Com base na figura 2 vamos entender como oi a análise do ciclo de negócios para o período analisado. A figura apresenta áreas tarjadas em cinza ao longo da linha do PIB. A análise do ciclo remonta à década de 80. A década anterior foi marcada por taxa de crescimento médio da ordem de 7,9% a.a. Os anos 80 caracterizaram-se como crescimento médio de 3% a.a., por isto também ficou conhecido como década perdida. O país enfrenta um aumento da dívida externa, com aumento da inflação e processos de moratória e ajustes externos para conseguir pagar sua dívida no exterior. Os momentos mais fortes de recessão do ciclo apresentam-se em 1982 e 1988, período em que o país ainda tinha grande dívida externa precisando sempre acumular dólares para pagar o principal e os juros, pois somente desta forma tornava-se “confiável” aos credores externos. Mesmo com todos os esforços o país entrou em recessão em 1982, com queda na renda per capta e com aceleração da inflação e decretou a moratória da dívida externa. A indústria teve queda acentuada na produção e o comércio e serviços cresceram menos de 2%.

Em 1988, a recessão é uma conseqüência da moratória de 1987 e agravamento da crise inflacionária após sucessivos planos de combate à inflação que fracassaram.

Nos anos 90 na economia brasileira o combate à inflação ainda seria uma preocupação, que só foi controlada com o advento do Plano Real. Com a estabilidade da moeda ocorreram muitas alterações não somente para consumidores mas também na forma que as empresas eram administradas. Vamos conhecer um pouco mais este processo assistindo a um vídeo que mostra os primeiros 15 anos do Plano Real (1994-2009).

Assim, durante os primeiros anos do Plano Real a economia cresceu em média 3% ao ano, sendo que a fase mais crítica do ciclo registra-se em 1998. Nesse ano o Brasil ainda dependente de recursos externos se depara com a crise Russa que não consegue pagar seus títulos no exterior. A fuga de dólares do Brasil reduz investimentos, e reduz as divisas do país que passa a adotar o câmbio flexível para poder acomodar a desvalorização do real. Após isto as exportações voltam a crescer e, a partir de 1999, o país começou a ter saldos comerciais positivos.

Para entender os desdobramentos e transformações que iniciaram no ambiente de negócios no Brasil nos anos 90 convido-o a assistir nossa vídeo aula.

Agora que você entendeu o novo padrão de política industrial no qual o Brasil entra e aprofunda nos anos seguintes. Você pode acompanhar os desenvolvimentos da economia brasileira nos anos 90 e 2000 a partir da leitura do link abaixo.

Enfim, o Brasil tem conseguido grandes conquistas das quais o Plano Real e o controle da inflação foi que abriu espaço para o crescimento econômico com estabilidade. O país tem à sua frente novas perspectivas.



QUESTÃO PARA REFLEXÃO

Você deve estar se questionando: Que perspectivas são estas?



Em primeiro lugar você deve entender que as perspectivas estão relacionadas às conquistas que fizemos nas melhorais promovidas nas políticas macroeconômicas. Para entender melhor este grande passo, leia o aprofundando o conhecimento.



APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

A economia brasileira em perspectiva é o título do artigo de Rogério Mori que você deve ler agora. Este artigo foi publicado no Cap 19 do livro Princípios de Economia do autor Francisco Móchon, publicado em 2007, disponível na Biblioteca Digital Pearson.



Por último, mas não menos importante, devemos destacar que o Brasil tem ampliado sua participação internacional no cenário político e econômico. Os acontecimentos de destaque são a participação do Brasil no Mercosul, no G-20 e nos BRICs.

O Mercosul é o Mercado Comum do Sul composto pelos seguintes países: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e  mais recentemente a Venezuela. O Brasil é um país de destaque no bloco porque é o maior exportador e também um grande importador do bloco. Porém, o bloco ainda enfrenta algumas dificuldades que vão de econômicas a diplomáticas. Você pode ter um breve panorama do bloco assistindo ao vídeo.

O G-20 corresponde ao grupo de países integrado sendo representado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Européia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990. Seu objetivo tem sido favorecer a negociação internacional entre os países membros. Juntos representam 90% do PIB mundial, 80% do comércio mundial e dois terços da população mundial. Você pode ter um breve panorama do G-20 assistindo ao vídeo.

Em economia, BRICs é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia, China e recentemente a África do Sul que se destacaram no cenário mundial devido ao bom crescimento das suas economias. Cada um dos países tem sua importância no grupo determinado por itens específicos de produção. O Brasil e a Rússia seriam fornecedores de matérias-primas, o Brasil como grande produtor de alimentos e petróleo e a Rússia com fornecimento de petróleo. Os serviços e produtos manufaturados seriam fornecidos por Índia, China e África do Sul, países em que há grande concentração de mão de obra e ou tecnologia. Você pode conhecer um pouco mais sobre os BRICs assistindo ao vídeo.

Muito bem, estudamos até aqui diversos aspectos relacionados ao crescimento econômico e finalizamos com os destaques para a economia brasileira. Vimos que cada uma delas abre caminho para o Brasil continuar crescendo com estabilidade. Porém, uma máxima na economia é a de que o crescimento nem sempre se traduz em melhor bem estar para os cidadãos de um país, estado ou município. É necessário haver um direcionamento dos governantes no sentido de adotar políticas que possam conduzir à melhor distribuição dos benefícios do crescimento para seus cidadãos. Por isto em nosso próximo tópico vamos estudar as questões ligadas a desenvolvimento econômico, vamos lá.



4. Desenvolvimento Econômico no Brasil e no Mundo.

Num primeiro momento podemos dizer que o conceito de desenvolvimento econômico é “Crescimento econômico (aumento do Produto Nacional Bruto per capita) acompanhado pela melhoria do padrão de vida da população e por alterações fundamentais na estrutura de sua economia” (SANDRONI, 1999, p. 169). Envolve um processo mais complexo no qual pode-se dizer que:

Um desenvolvimento econômico de qualidade é aquele que visa uma distribuição igualitária e justa de seus frutos, que propicia a redução da pobreza, que eleva o poder de compra do salário do trabalhador, melhores condições de trabalho e moradia, além da ampliação dos benefícios sociais (REBOUÇAS, 2012).

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) o desenvolvimento deve ser medido pelo critério de desenvolvimento humano. Para isto foi criado o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele considera para o cálculo a expectativa de vida ao nascer, os anos médios de escolaridade e o pib per capta.

Cada um dos itens considerados tem sua importância: espera-se que uma população cujas pessoas tenham mais anos de vida seja uma população que teve acesso aos cuidados necessários como saúde, saneamento, habitação, alimentação, etc. Você pode verificar como anda a expectativa de vida dos brasileiros assistindo ao vídeo.

Espera-se que uma população com maiores níveis de escolaridade possam desenvolver, criar diferentes e operar as diferentes tecnologias preparando o país para ter produtos mais valorizados no mercado, além de outros benefícios a pessoas que a escolaridade traz.

Quanto ao PIB per capta quanto maior, melhores são as condições de promover melhorias na distribuição de renda e ainda propiciar aos cidadãos o acesso aos frutos do crescimento econômico, assim eles poderão comprar os produtos e serviços que necessitam buscando melhorar seu nível de bem-estar. Você deve assistir ao vídeo que faz uma comparação do acesso aos bens em relação aos gastos com alimentos em diversos países que apresentamos abaixo

Outro ponto importante é que a partir do IDH os países são classificados como desenvolvidos (IDH acima de 0,79) em desenvolvimento (IDH abaixo de 0,79 e acima de 0,51) e países de baixo desenvolvimento humano (IDH abaixo de 0,51).



APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

Para entender melhor a relação entre desenvolvimento e pobreza você deve ler o Cap 18 Desenvolvimento e pobreza do livro Princípios de Economia do autor Francisco Móchon, publicado em 2007, disponível na Biblioteca Digital Pearson.



Muito bem, estamos chegando ao fim de mais esta Web Aula. Nela fizemos uma importante viagem pelas questões que permeiam dois grandes problemas da economia mundial: o crescimento e o desenvolvimento econômico. Pudemos ver que as questões de crescimento são observações da série de PIB real em longo prazo procurando identificar os motivos de sua oscilação. Destacamos que os ciclos econômicos são compostos por diversos tempos de duração e fases e que podem ser diferentes de países para países. Destacamos que as fases no ciclo de negócios demonstram que podemos ter setores com diferentes reações às fases do ciclo. Isto ocorre porque as variáveis econômicas reagem de maneira diversa ao ciclo. Por fim, quando discutimos desenvolvimento vimos que ele tem ligação com o crescimento econômico, mas que ele avança para além deste, pois segundo a ONU o nível de desenvolvimento deve ser medido pelo IDH. A conquista de um IDH alto passa pela melhoria das condições de vida dos cidadãos. Esta melhoria é provida por uma série de fatores dos quais os que receberam mais destaque foram expectativa de vida, nível de escolaridade e distribuição de renda.

Para complementar seu estudos nesta Web Aula destacamos na sequencia uma Vídeo-Aula na qual apresentamos o Cenário Econômico Brasileiro para 2012. Neste momento, convido-o a assistir este vídeo.

Muito bem, estamos chegando ao fim desta Web e agora você esta preparado para participar da discussão de nosso fórum, então vamos a ele...

Comments

;)
Sent by Paul41,Jan 17, 2016

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